Esperei pelo segundo dia para não ter apenas as impressões da estréia, às vezes atrapalhada pela ansiedade e outros fatores.
O novo SBT Brasil, apresentado por Joseval Peixoto e Rachel Sheherazade, não me surpreendeu. Ao menos, não positivamente. Na primeira noite o script parecia invertido, com matérias de comportamento abrindo o programa, o que, óbvio, tira o impacto de qualquer jornalístico. No segundo dia o problema foi resolvido e a coisa melhorou.
O cenário, que estava ótimo com Nascimento e Karin, deu lugar a algo roxo e datado – como já havia acontecido nos tempos de Ana Paula Padrão.
Já no que diz respeito aos apresentadores há um desnível. Joseval Peixoto é um profissional de 73 anos, já passou por alguns dos mais prestigiados meios de comunicação do país, foi narrador esportivo e ultimamente apresentava o Jornal da Manhã da Rádio Jovem Pan. Mas, a despeito do currículo, ele é o elo fraco da corrente. Joseval pertence a uma escola na qual os apresentadores de telejornais não precisavam interpretar - na entonação e no gestual – as notícias. Também não precisavam interagir de forma despojada e natural com o companheiro de bancada. O que sobra em segurança, falta em jogo de cintura. Parece engessado.
Irretocável mesmo só o desempenho de Rachel. Competente como apresentadora, segura e sóbria como comentarista. Mas isso também não é novidade nenhuma.
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