quarta-feira, 31 de agosto de 2011

PARAÍBA SEM AMOR



Hoje dei uma vasculhada nos principais sites de notícias da Paraíba.

Nenhum dos que visitei deu destaque a Jackson do Pandeiro.

Se estivesse vivo, o Rei do Ritmo, completaria 92 anos neste 31 de agosto. Não li nenhuma linha sobre um dos mais geniais artistas do Brasil. Não visualizei nenhuma manchete sobre o mestre, nascido em Alagoa Grande, que é reverenciado por nove entre dez músicos brasileiros. Nada sobre o nordestino que, com uma abordagem própria, ombreou com Luiz Gonzaga como matriz da cultura nordestina no século XX.

Havia o lixo político de sempre, o sangue que transborda cada vez mais para dentro de nossas casas, a deprimente rotina das subcelebridades.

A Paraíba e suas mentes pequeninas não merecem Jackson.


sábado, 20 de agosto de 2011

PERSPECTIVA DA NATUREZA A PARTIR DO MEU QUINTAL - PARTE II

Do mundo de meu quintal enxergo as curvas da Serra da Jurema, que ondula e deixa vislumbrar um horizonte, cuja perspectiva se prolonga pelos corredores montanhosos do Brejo. A cinza das nuvens que escondem a Serra, o sol crepuscular que a coloca num espetacular contraluz em amarelo, lilás e laranja. A parábola prismática, quando o sol beija as gotas d'água. Tudo isso é visível a partir de meu quintal.






quinta-feira, 18 de agosto de 2011

JORNALISMO E ÉTICA, POESIA E CINEMA


A noite de quarta-feira foi movimentada em Guarabira. No auditório do Sesc, o Jornalista e Poeta Artur Silva lançou o documentário O vendedor de poesia. O curta conta a história de Severino Gabriel, um dos últimos folheteiros - vendedores de literatura de cordel que perambulam pelas feiras recitando os versos - da Paraíba. A narrativa conta uma trajetória de 53 anos, em que seu Severino criou seis filhos com a renda da poesia. 

Ao final da sessão houve dez minutos de aplausos.


Já na Câmara Municipal, os profissionais de comunicação de toda a região tiveram a oportunidade de participar de um debate sobre jornalismo e ética. O evento foi promovido pela AGI - Associação Guarabirense de Imprensa, em conjunto com a API. A mesa redonda contou com a participação dos Jornalistas Rubens Nóbrega (Jornal da Paraíba), Marcela Sitônio (Presidente da API) e Josinaldo Malaquias (professor da UFPB).

Quem compareceu saiu acrescido de conhecimento, quem não foi, ou já sabe de tudo ou é tão limitado que não percebeu o valor da oportunidade de debater com alguns dos maiores profissionais deste Estado.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

34 ANOS SEM MORTE



Há exatos 34 anos Elvis Presley foi encontrado morto dentro de um banheiro de Graceland, sua casa em Memphis. 

Em 1977 ele experimentava uma decadência física evidenciada pelo excesso de peso, fruto de medicamentos para glaucoma. Além deste medicamento, Elvis tomava diariamente dezenas de pílulas, para acordar, dormir, ficar alegre ou cantar. A silhueta e a voz não eram as mesmas que o transformaram no Rei do Rock.

Independentemente das discussões sobre quem seria o pai do rock, a verdade é que sem Elvis, o gênero provavelmente não teria conquistado o mundo de forma tão fulminante.

O que os os diretores da Sun Records enxergaram nele, além de um som inovador, foi a possibilidade de levar ao público em geral (leia-se branco) a essência da música dos negros embalada numa pele clara. Um garoto jovem, bonito, carismático e ousado (as danças de caráter quase sexual causaram polêmica com ele, com um negro, nunca seriam aceitas) que cantava como os melhores bluesman do Mississipi, seu estado natal.

Com esta qualidades, Elvis se tornou um produto perfeito para se vendido para todo o mundo. Alcançou patamares nunca imaginados, que depois só seriam igualados por Beatles e Michael Jackson. O detalhe é que, ao contrário dos outros, Elvis Nunca saiu da América do Norte para fazer shows. Fora dos EUA só se apresentou no Canadá. Lógico que não faltaram convites, o problema era que o empresário do cantor - o controverso Coronel Parker - era imigrante ilegal e não podia sair dos Estados Unidos e acabou privando o mundo de ver apresentações do Rei ao vivo. 

Mas houve um dia em que este sonho se realizou, pelo menos de forma virtual. Em 14 de fevereiro de 1973, os fãs  de 40 países puderam ver o show Aloha From Hawaii, transmitido ao vivo - via satélite pela primeira vez na história - direto de Honolulu. A grandiosa apresentação foi, até então, o evento mais assistido da história. A renda foi revertida para uma instituição filantrópica. Aloha From Hawaii rendeu um álbum duplo, que chegou ao primeiro lugar da Billboard em maio de 1973. Quem viu Elvis naquele dia, em plena forma, jamais imaginaria que dali a quatro anos ele estaria morto.

Mas...quem disse que Elvis morreu?

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

FESTA NA SERRA

Quarta-feira foi dia de Caravana da Verdade em Solânea. Toda a equipe do Correio Verdade, liderada ao vivo por Samuka Duarte, participou da festa, que teve forró e prestação de serviços. 

O evento marcou a inauguração da mais nova emissora de rádio do Sistema Correio de Comunicação, a Correio da Serra FM 100,3. 


Depois da solenidade de inauguração - prestigiada por líderes políticos, jornalistas e autoridades - a rádio passou a transmitir direto de Solânea o Correio Debate, com a presença de Fabiano Gomes, Heron Cid e Wellington Farias. 


A seguir algumas fotos da festa:
Com Fabiano Gomes e Wellington Farias (Correio Debate)
e a repórter Daniela Pimentel
Ao vivo, direto!
TV se faz em equipe
Nos estúdios da Correio da Serra, Heron Cid conversa com
Rei, prefeito de Borborema.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

PERSPECTIVA DA NATUREZA A PARTIR DO MEU QUINTAL

Moro em um apartamento cuja varanda posterior dá para uma área verde considerável, cortada pelo rio Guarabira. Esta localização já me proporcionou flagrantes bastante interessantes, alguns até improváveis. A partir de hoje vou compartilhar alguns deles.

A foto abaixo foi feita esta tarde, quando um piado típico de ave de rapina me chamou a atenção. Não deu outra. Agucei o zoom de minha câmera na direção do gavião, que prontamente me retribuiu com um olhar telescópico e desconfiado.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

CONSCIÊNCIA INSÍPIDA X DELICIOSA REVOLTA


Logo de manhã vejo minha amiga Eugênia Victal postar no twitter que oito de agosto é o Dia Nacional de Combate ao Colesterol.

Tuitei: "Ok, vou cancelar a a costelinha de porco que iria comer no almoço!!" Brincadeira, óbvio. Não tinha costelinha no menu. Se tivesse, confesso, não cancelaria de forma alguma!!!

É bem verdade que os problemas cardiovasculares tem matado muita gente. O problema é bem palpável e se tornou pior desde que nossa alimentação se tornou mais "americana".

Mas também é verdade que é muito difícil, torturante e frustrante (eu poderia dizer mais...) ficar longe de algumas delícias como a já citada costelinha, uma boa feijoada, um pirãozinho, camarão (ou o que seja) no côco. Depois um docinho (de côco, mamão ou leite) e uma rede para dar vazão aos apelos da  siesta. Na nossa correria cotidiana há de se ter uma fonte eventual de prazer e, às vezes, a única coisa boa de determinados dias é a refeição.

Já ouço o coro da patrulha anoréxica dizendo que estou pregando o caos gastronômico e promovendo hábitos pouco saudáveis.

Calminha. Defendo o consumo sem culpa, mas, não tão constante. Além disso, outras coisas bem prazerosas, podem ajudar a conter a sanha da gordura que se aloja nos vasos e convida à enfermidade. Todas elas já foram estudadas e ajudam a evitar problemas : vinho tinto (com destaque especial para o Syrah), azeite de oliva, aveia, caminhadas e...sexo.

Portanto, com um pouquinho de bom senso, dá pra aproveitar os sabores sem dissabores (trocadilho imperdoável) futuros.

Mas se você é dos mais revoltados e não quer nem ouvir falar de restrições à mesa, o jeito é se acostar ao bom humor malcriado de Vinícius de Moraes:

NÃO COMEREI DA ALFACE A VERDE PÉTALA...

Não comerei da alface a verde pétala
Nem das cenouras as hóstias desbotadas
Deixarei as pastagens às manadas
E a quem mais aprouver fazer dieta.

Cajus hei de chupar, mangas-espadas
Talvez pouco elegantes para um poeta
Mas peras e maçãs, deixo-as ao esteta
Que acredita no cromo das saladas.

Não nasci ruminante como os bois
Nem como os coelhos, roedor; nasci
Onívoro: dêem-me feijão com arroz

E um bife, e um queijo forte, e parati
E eu morrerei feliz, do coração
De ter vivido sem comer em vão.


quarta-feira, 3 de agosto de 2011

SERRARIA 'QUASE ARROMBA A RETINA DE QUEM VÊ'

Hoje estive em Serraria - terra dos meus amigos Roberta Shirley e Wellington Farias -  para fazer reportagens que vão ser veiculadas no Correio Cidades e Correio Espetacular. O foco foi a Rota Cultural Caminhos do Frio. Gastronomia, cachaça, engenhos e arte, tudo à espera dos visitantes que podem aproveitar a programação especial até domingo.

Mas Serraria, seus engenhos, cachaças e sua natureza exuberante estão lá durante o ano inteiro. Vale a pena conferir tanta beleza.

Só pra estimular um pouco, aí estão algumas das fotos que fiz lá.









terça-feira, 2 de agosto de 2011

JORNALISMO, ÉTICA E CIDADANIA NA UEPB

No próximo dia 17, a AGI - Associação Guarabirense de Imprensa, e a Associação Paraibana de Imprensa – API, vão promover duas palestras no auditório do Campus III da UEPB em Guarabira.

Ética no Jornalismo é o primeiro tema. A palestra será ministrada por Josinaldo Malaquias professor da UFPB, Jornalista, Advogado, Mestre em ciências da Informação e Doutor em Sociologia. O jornalista Laerte Cerqueira, atualmente atuando como repórter na TV Cabo Branco, vai falar sobre Jornalismo Cidadão. Laerte é graduado em Jornalismo pela UFPB, Especialista em Jornalismo Cultural e Mestre em Letras.

Conheço Josinaldo e Laerte de longa data.

O primeiro foi meu professor de Legislação e Ética Jornalística na UFPB. Dono de uma larga experiência em vários campos de conhecimento e atuação profissional, Malaquias é um excelente contador de histórias e um eterno boa praça.

Já Laerte foi meu colega de curso na graduação e na especialização. Também atuamos juntos na TV Correio. Profissional competente e premiado, é um dos caras de comunicação que posso chamar de amigo.

Com certeza as palestras serão uma boa oportunidade para os repórteres, ancoras e redatores de todo o brejo. Conhecimento, informação e reciclagem são sempre salutares.

Vou estar na primeira fila.