Há exatos 34 anos Elvis Presley foi encontrado morto dentro de um banheiro de Graceland, sua casa em Memphis.
Em 1977 ele experimentava uma decadência física evidenciada pelo excesso de peso, fruto de medicamentos para glaucoma. Além deste medicamento, Elvis tomava diariamente dezenas de pílulas, para acordar, dormir, ficar alegre ou cantar. A silhueta e a voz não eram as mesmas que o transformaram no Rei do Rock.
Independentemente das discussões sobre quem seria o pai do rock, a verdade é que sem Elvis, o gênero provavelmente não teria conquistado o mundo de forma tão fulminante.
O que os os diretores da Sun Records enxergaram nele, além de um som inovador, foi a possibilidade de levar ao público em geral (leia-se branco) a essência da música dos negros embalada numa pele clara. Um garoto jovem, bonito, carismático e ousado (as danças de caráter quase sexual causaram polêmica com ele, com um negro, nunca seriam aceitas) que cantava como os melhores bluesman do Mississipi, seu estado natal.
Com esta qualidades, Elvis se tornou um produto perfeito para se vendido para todo o mundo. Alcançou patamares nunca imaginados, que depois só seriam igualados por Beatles e Michael Jackson. O detalhe é que, ao contrário dos outros, Elvis Nunca saiu da América do Norte para fazer shows. Fora dos EUA só se apresentou no Canadá. Lógico que não faltaram convites, o problema era que o empresário do cantor - o controverso Coronel Parker - era imigrante ilegal e não podia sair dos Estados Unidos e acabou privando o mundo de ver apresentações do Rei ao vivo.
Mas houve um dia em que este sonho se realizou, pelo menos de forma virtual. Em 14 de fevereiro de 1973, os fãs de 40 países puderam ver o show Aloha From Hawaii, transmitido ao vivo - via satélite pela primeira vez na história - direto de Honolulu. A grandiosa apresentação foi, até então, o evento mais assistido da história. A renda foi revertida para uma instituição filantrópica. Aloha From Hawaii rendeu um álbum duplo, que chegou ao primeiro lugar da Billboard em maio de 1973. Quem viu Elvis naquele dia, em plena forma, jamais imaginaria que dali a quatro anos ele estaria morto.
Mas...quem disse que Elvis morreu?
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